Por decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, será solto o empresário Airton Antônio Soligo, que foi assessor do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A decisão saiu nesta sexta-feira, dia 11 de fevereiro.
Ele é acusado de ter estuprado uma jovem de 18 anos que trabalhava como cuidadora da mãe dele. O crime ocorreu em 2017 na casa onde a mãe de Airton mora, em Joinville no norte catarinense.
O Desembargador Antônio Zoldan afirma que embora “se considere a gravidade do crime imputado e a repercussão do caso, não há provas nos autos de que, em quase cinco anos, o paciente tenha agido para novamente constranger a vítima”.
Zoldan desconsiderou o fato de que um cunhado do acusado teria encaminhado mensagem para o pai da vítima. Na avaliação do magistrado, não ficou configurado que houve investidas do acusado contra a vítima.
A defesa alega que o processo que apura o estupro ainda está em aberto e não teve o oferecimento de denúncia. E por razões médicas, caberia o relaxamento da prisão.
O advogado de Airton, Zorser Hardman, criticou a prisão e disse que ele sofre perseguição política. “A prisão foi absurda e a acusação feita contra ele tem contornos de armação”, afirmou o advogado.
No ano passado, ele atuou em Brasília como assessor de confiança do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Redação: maisbrasil.news