Artrite, Artrose e Osteoporose saiba mais por que as articulações se desgastam

Em alguns casos, a artrose pode ser gerada por traumas articulares de repetição ou como resultado crônico de cirurgias articulares antigas, muitas que já caíram em desuso, pois a busca das cirurgias mais modernas é, cada vez mais, trazer a anatomia normal de volta, técnicas mais antigas tentavam criar soluções as vezes tão artificiais e que geravam adaptações tão grandes, que praticamente era certo um quadro de artrose no futuro. Um exemplo disso são as cirurgias de joelhos que vem se modernizando para aprimorar a colocação de enxertos ligamentares (como do Ligamento Cruzado Anterior) e muitas cirurgias de lesões crônicas de meniscos em que antes se retirava parte ou a totalidade do menisco, hoje conseguimos tratar posturalmente, melhorando a relação pelve-quadril-joelho-pé, desenvolvendo alinhamento e estabilidade aliados ao fortalecimento, evitando assim a cirurgia, com melhores resultados em longo prazo do que se tinha antigamente com a cirurgia ou o fortalecimento puro.

A osteoartrite – também conhecida como artrose  é uma doença articular degenerativa que atinge 15 milhões de brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial acima de 65 anos sofre com o problema. Já aos 75 anos, 85% dos idosos apresentam evidências radiológicas ou clínicas de artrose. Nem todos sentem a chamada dor da artrose, o que não dispensa os cuidados contra a doença. Trata-se da mais comum das doenças reumáticas, mas ainda hoje é muito confundida com a artrite reumatoide, que vem acompanhada de inchaço e vermelhidão nas articulações. Isso não ocorre com a artrose, a não ser em fase crítica. Em caso de dúvida, só o especialista poderá fechar um diagnóstico preciso.

Prevenção é a palavra-chave

Homens e mulheres sofrem com a dor da artrose de maneira diferente. Nas mulheres, o desconforto costuma afetar mais as mãos e os joelhos. Já o sexo masculino costuma se queixar mais de "dor nos quadris", ou seja, na articulação coxofemoral.

Com a idade, há um desgaste natural da cartilagem que protege as articulações, mas algumas medidas preventivas podem ser tomadas para garantir saúde e bem-estar ao longo dos anos.

Manter o peso adequado é imprescindível para não sobrecarregar as articulações. Também é importante evitar uma vida sedentária, praticando exercícios regularmente para preservar os músculos e a articulação.

Passar um bom tempo sem se exercitar e, de repente, praticar intensamente uma atividade física – jogar futebol por mais de uma hora, por exemplo – também pode comprometer a articulação em longo prazo.

Ao mesmo tempo, aqueles que estão acostumados a fazer exercícios repetitivos e com muita carga rotineiramente correm o risco de ter osteoartrite precoce. Ou seja, é importante ter equilíbrio e frequência na hora de praticar qualquer atividade física.

Entre os fatores de risco para a artrose, há também condições hereditárias ou problemas preexistentes, como joelhos com desvio de direção e fraturas antigas ou recentes.

Cuidados e tratamentos

Se a osteoartrite já se instalou, saiba que é possível vencer a dor da artrose. Mesmo nessa fase, os exercícios de fortalecimento muscular são muito importantes, porém sempre com acompanhamento especializado aliado à fisioterapia. Se houver obesidade ou sobrepeso, é fundamental emagrecer com orientação de um profissional. Além disso, deve-se evitar ficar muito tempo na mesma posição, para não agravar o problema, Quando a doença está em fase aguda, é necessário recorrer às medicações sob orientação médica.

Evite a evolução da artrose!

É muito importante não deixar de seguir corretamente o tratamento indicado pelo seu médico. Em casos extremos, o procedimento pode ser mais invasivo, com infiltrações de medicamentos diretamente na articulação, cirurgias e até mesmo a colocação de prótese no joelho. Portanto, ao primeiro sinal de dor nas articulações, a melhor dica é procurar um especialista, obter o diagnóstico correto e o tratamento necessário para começar a superar obstáculos, já que – sim! – é possível ter uma boa qualidade de vida mesmo convivendo com a artrose.

Redação: Fonte: Ministério da Saúde

 

 

 

 

 

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