O Governo de Santa Catarina busca uma alternativa ousada para desafogar a BR-101 nos litorais do Estado, em especial de Balneário Camboriú e grande Litoral Norte, onde as filas são quilométricas durante a temporada de verão. A alternativa é um “barco voador”, que pode chegar a 300km/h.
Fora do Brasil, companhias aéreas estão de olho no planador como alternativa para conectar modais de transporte e melhorar a oferta de origens e destinos. Em Santa Catarina, a Zurich Airports já é parceira do grupo de trabalho que o Governo do Estado está criando dentro desta parceria.
Através da secretaria Executiva de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos (SAI SC), o governo aposta na iniciativa Seaglider Brasil, de mobilidade de alta velocidade e zero emissão de poluentes e será apresentada a representantes do governo, empresários e sociedade civil no próximo dia 18 de março.
O governador Jorginho Mello assinou um Memorando de Entendimento com a Regent empresa que fabrica este equipamento, para desenvolver tanto o novo modal de transporte em Santa Catarina como para transformar o estado em um polo de inovação em mobilidade elétrica.
Parte barco voador, parte avião barco, o Seaglider tem o objetivo de transformar o transporte costeiro. O planador do mar tem capacidade para até 12 pessoas e uma potência poderosa, capaz de alcançar até 300 km/h. O modelo ainda é elétrico, com bateria que permite autonomia de até 300 km.
A tecnologia norte-americana já é utilizada no Havaí, onde as passagens, em fase de teste, custam cerca de US$ 30 para voos só de ida entre O’ahu e Maui ou Kaua’i, com operação da Mokulele Airlines, o que na conversão atual seria R$ 173,60. O protótipo Viceroy Seaglider para 12 passageiros, com 55 pés de comprimento e 65 pés de envergadura, é a maior máquina voadora totalmente elétrica de todos os tempos e representa um novo modo de transporte.