As aulas na Escola de Educação Básica Luís Pacheco Dos Reis, localizada em Pescaria Brava, foram suspensas nesta terça-feira, dia 12, até quinta-feira, dia 14, após a confirmação de casos de escabiose, conhecida como sarna, entre os estudantes.
A medida foi orientada pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica da cidade, que recomendou o fechamento temporário da escola para conter o problema de saúde pública. As atividades presenciais foram suspensas para todas as turmas do pré-escolar ao 9º ano. Conforme informações, até o momento, quatro casos foram detectados em alunos em uma unidade de saúde sendo informado à escola para tomar as medidas de prevenção e monitoramento.
De acordo com nota oficial emitida pela secretaria de Educação de Pescaria Brava, durante o período de suspensão das aulas, os profissionais de serviços gerais devem manter suas atividades na escola.
O foco desses funcionários será atender às demandas específicas do Centro de Educação Infantil (CEI) e realizar uma limpeza intensiva e higienização completa das instalações, como medida essencial para eliminar quaisquer possíveis focos de escabiose no ambiente.
A Secretaria de Educação e Esportes orientou que os professores disponibilizem as atividades escolares aos alunos por meio dos dispositivos digitais utilizados para a comunicação das turmas, como o WhatsApp. Os professores deverão realizar suas atividades remotamente, enquanto os alunos realizarão as tarefas encaminhadas, com a posterior validação da frequência, conforme previsto no calendário escolar, diz trecho da nota assinada pela secretária Maiara Felisberto Matias.
A escabiose “sarna humana” é extremamente contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa pelo contato físico, ou por roupas de cama e toalhas de banho compartilhadas. A fecundação do ácaro ocorre na superfície da pele.
A escabiose (sarna humana) é extremamente contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa pelo contato físico, ou por roupas de cama e toalhas de banho compartilhadas. A fecundação do ácaro ocorre na superfície da pele. Logo após a morte do macho, a fêmea penetra na pele humana, cavando um túnel, por um período aproximado de 30 dias. Depois, deposita seus ovos. Quando eles eclodem, liberam as larvas, que retornam à superfície da pele para completar seu ciclo evolutivo. O parasita escava túneis sob a pele, onde a fêmea deposita seus ovos que eclodirão em cerca de 7 a 10 dias, dando origem a novos parasitas.
Fonte: Folha Regional