Fetiche a três em São Miguel do Oeste: “brasileiro gosta”, diz pesquisa
Fetiche a três em São Miguel do Oeste gerou repercussão na internet nesta semana, mas o caso não é tão raro, conforme pesquisa
Há uma semana, na madrugada do último domingo dia 20, um fetiche sexual entre dois homens e uma mulher terminou em pancadaria. Aconteceu na área central de São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina. Na hora do ato, o marido não gostou do tratamento que o convidado deu para sua esposa.
Um vizinho de apartamento ouviu a pancadaria e viu um casal correndo sem roupas em uma rua do município. Acionou a Polícia Militar e o caso virou notícia e ganhou repercussão nacional. O casal é de Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, e conheceu o terceiro participante do fetiche em um site de relacionamento. Viajaram quase 90 km até São Miguel do Oeste para o compromisso… deu no que deu.
A história pode ter causa surpresa, mas está enganado quem pensa que se trata de um caso isolado. No início deste ano, uma pesquisa recente realizada pela Sexlog, rede social adulta, mostrou que a maioria dos brasileiros gostam desse tipo de fetiche. Seria ver, ser visto ou fazer sexo muito próximo de outras pessoas.
Entre os mais de 5 mil entrevistados, 63% revelaram terem transado alguma vez enquanto alguém assistia. Mais da metade disse curtir fazer sexo correndo o risco de ser visto pelos vizinhos. Por isso costumam deixar as varandas abertas quando o clima esquenta.
Entretanto, geralmente quem tem esse fetiche de ser observado prefere locais que não sejam apartamentos. O local preferido para o sexo é o carro. De acordo com 80% dos entrevistados, “transar no carro ser correr o risco de ser pego é estimulante”.
Algumas situações inusitadas entram nessa lista de preferências, como gostar de ser pego pelo próprio chefe transando no trabalho (45%), o clássico sexo na praia – mesmo com a presença de pessoas estranhas – (45%).
Enfim, o voyeurismo, como o caso ocorrido em São Miguel do Oeste, é uma prática comum entre as pessoas. Mais da metade (55%) conta que já viu a transa alheia propositalmente e se sentiu excitado com isso.