Flávia Ratajenski, de 41 anos, foi assassinada a facadas pelo companheiro, 35 anos de idade, o crime aconteceu nesta segunda-feira, dia, 25 de setembro Sombrio, no Sul de Santa Catarina. Após cometer o feminicídio, o agressor incendiou a residência onde o casal vivia, localizada no bairro São Luiz. Ele foi imediatamente detido pela Polícia Militar (PM) e admitiu a autoria do crime.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar, um jovem de 16 anos, que era filho da vítima, chegou à cena do ataque, mas não conseguiu evitar a tragédia. Em seu relato, ele mencionou que na noite anterior ao crime, sua mãe havia tido uma discussão com o parceiro.
Ao retornar para casa na segunda-feira, por volta do meio-dia, ele ouviu os gritos desesperados de sua mãe, clamando por ajuda. Ao entrar na residência, deparou-se com o homem esfaqueando sua ela. Em uma tentativa de prestar assistência e intervir na situação, o homem agrediu o adolescente com socos.
Confissão e desfecho
O companheiro, que foi detido em flagrante pela Polícia Militar, confessou que cometeu o crime por ciúmes e admitiu ter esfaqueado a mulher no pescoço antes de incendiar a casa. Ele foi conduzido à Central de Plantão Policial de Araranguá. Segundo a Polícia Civil, o crime está sendo tratado como feminicídio.
Por volta das 12h, o Corpo de Bombeiros foi chamado para extinguir o incêndio na residência. O fogo já estava em estágio avançado, exigindo o uso de aproximadamente 3 mil litros de água para controlar as chamas e fazer o rescaldo. Na casa vivia também uma menina de 12 anos, que era filha de Flávia.
O corpo de Flávia foi velado no salão da terceira idade de Passo de Torres, e a cerimônia de despedida, seguida pelo sepultamento, ocorreu nesta terça-feira, 26.
Informações: O Município