Jovem de 21 anos foi encontrada morta na praia do Sol, em Laguna; motivação do crime ainda é um mistério.
“Uma moça cheia de vida, trabalhadora, responsável, que amava a filha e falava com a mãe todos os dias”. Dessa forma o advogado da família de Amanda Albach, Michael Pinheiro, definiu o comportamento da jovem, encontrada morta na praia do Sol, em Laguna, no Sul de Santa Catarina, no início da tarde desta sexta-feira,dia 3.
O corpo da jovem foi encontrado enterrado no local. A causa da morte e a motivação do crime ainda não foram revelados. A Polícia Civil dará mais detalhes sobre a investigação em coletiva durante a tarde desta sexta-feira.
Três pessoas, suspeitas pelo desaparecimento de Amanda, foram presas na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, na tarde de quinta-feira, dia 2. As três foram encaminhadas para a cidade de Laguna.
Relacionamento com a família
Segundo relatou o advogado da família, a jovem trabalhava em Santa Catarina como promotora de vendas. Ela ficava no Estado de três a cinco dias e retornava para a cidade onde morava, em Fazenda Rio Grande, no Paraná.
Ela [Amanda] tinha uma filha de dois anos, então fazia contato diário com a mãe para saber como as duas estavam”, conta Pinheiro.
“No dia 12 de novembro ela [Amanda] chegou em Fazenda Rio Grande, para encontrar com a mãe. A mãe dela falou: ‘nossa, você já está toda arrumada, toda bonita’. Ela então contou à mãe que estava indo para Imbituba com alguns amigos e retornava após o feriado do dia 15“, relata o advogado.
Após a conversa com a mãe, Amanda foi a uma festa em Jurerê Internacional, no Norte da Ilha de Santa Catarina e, segundo Pinheiro, não teria falado com a mãe no dia seguinte.
“Na segunda-feira, dia 15 de novembro, por volta das 20h30, chegou uma mensagem, supostamente da Amanda, falando: ‘olha, estou pegando um Uber, chego de madrugada em casa”, explica o advogado. A partir disso, a jovem não deu mais notícia
Falta de notícias faz mãe procurar a polícia
Amanda seguiu sem dar notícias nos dois dias seguintes. A mãe, desconfiada de que o último áudio que recebeu não era da filha, foi à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Porém, as informações, naquele momento, não eram claras.
A mãe da jovem procurou os advogados na sexta-feira, dia 19 de novembro. No mesmo dia, Pinheiro conta que foi feito contato com as delegacias de Florianópolis e Imbituba. Além disso, foi realizada a reformulação do B.O na delegacia de Fazenda Rio Grande.
Hoje quando cheguei em Laguna fui surpreendido pela notícia que o corpo havia sido encontrado na praia do Sol”, relata Pinheiro. “Segundo as informações que chegaram, um dos acusados foi quem conduziu a equipe policial até onde estava enterrado o corpo”, completa.
Causas do crime
“A amanda veio para ficar na casa da amiga, era só pra passar um feriado. Para ela era normal, uma moça jovem, 21 anos. Deixou a filha lá e falou: ‘mãe, vou passear'”, lamenta Pinheiro.
A família da vítima ainda aguarda o término dos relatórios policiais e um parecer do IML (Instituto Medico Legal), para entender quais as causas da morte. Pinheiro afirmou que vai ao IML ainda nesta sexta-feira para questionar quando o corpo de Amanda será liberado.
Redação: Fonte: NDMais