Justiça liberta acusados de matar empresária.

Justiça liberta acusados de assassinato de empresária em Araquari, logo após ela voltar de uma viagem de negócios a São Paulo.

Araquari: A empresária Cátia Regina da Silva foi assassinada em Araquari no Norte do Estado. O corpo dela foi encontrado em um rio da cidade. Segundo a polícia, uma disputa comercial teria motivado o crime. Ao fim do inquérito, três pessoas foram indiciadas pela morte de Cátia

No fim do dia 25 de julho, o corpo da empresária foi encontrado em um rio, no município de Araquari. O corpo apresentava um tiro na cabeça e os braços amarrados nas costas. Suspeitas que se tratava de uma execução foram levantadas pela polícia.

Primeiramente, o crime foi tratado como latrocínio, hipótese descartada pela polícia durante as investigações. Depois que novas testemunhas foram ouvidas, indícios de que a morte foi motivada por uma guerra comercial ficaram mais evidentes. - Redes Sociais

Comoção e revolta marcaram o velório de Cátia no dia 26 de julho. Na cerimônia, o marido da empresária afirmou que a esposa estava recebendo ameaças a respeito da legalidade do comércio.

Uma semana depois do crime, a Polícia Civil prendeu uma mulher suspeita de envolvimento na morte da empresária. Magali dos Santos é dona de uma loja de roupas em São Francisco do Sul, onde foi detida. Além dela, o marido também é suspeito de assassinar Cátia. Ela foi encaminhada ao Presídio de Joinville, onde segue presa

Na casa de Magali foi localizada uma arma. O marido da suspeita, é acusado de ter disparado contra Cátia. Ele fugiu do local no momento da chegada da Polícia. O revólver foi encaminhado para a perícia que determinará se o disparo que atingiu a empresária é compatível.

Apontado como autor do disparo que matou a empresária Cátia Regina da Silva, o comerciante Fabricio Woche usou seu perfil no Facebook para se defender. Ele chegou a afirmar que se apresentaria a polícia, mas apagou a postagem momentos após a publicação.

De acordo com o delegado Rafaello Ross, à época da conclusão do inquérito, os acusados simularam uma blitz policial.“Abordaram a vítima, se passando por policiais federais e agentes da Receita Federal. Ela estava voltando de São Paulo com mercadorias que iria revender em São Francisco do Sul e parou, achando que era uma blitz. Neste momento, foi abordada e rendida pelos criminosos. Ela foi colocada no seu veículo, algemada, encapuzada, e seguiram rumo a São Francisco, onde o carro foi abandonado”, relembra o delegado

O Ministério Público ofereceu denúncia contra os três acusados no dia 10 de outubro. Após audiência foi dado um prazo para que fossem cumpridas diligências solicitadas pela defesa e acusação e reunidos alguns documentos. Uma das diligências, por exemplo, é a perícia em uma câmara de vigilância que foi apreendida junto com outros elementos de prova.

Justiça solta acusados de matar a empresária Cátia, há um ano, em Araquari. Em seu despacho, o juiz sustenta que, passados quatro meses desde um despacho que concedeu prazo de dois dias para que fosse apresentado um laudo pericial, este ainda não foi feito. A perícia a que o magistrado se refere é no cartão de memória apreendido nos autos que conteria imagens extraídas da câmera de vigilância da casa de Magali. - Jonathan Rocha

   

   

Você pode gostar

Nas noticias
Carregar Mais