Santa Catarina reafirmou sua posição como líder nas exportações de carne suína do Brasil, de acordo com um recente levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Nos primeiros cinco meses de 2024, o estado exportou 280,5 mil toneladas do produto, representando um aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2023. Este desempenho coloca Santa Catarina à frente de outros estados brasileiros no setor. O Rio Grande do Sul segue em segundo lugar, com 106,2 mil toneladas exportadas, seguido pelo Paraná com 65,3 mil toneladas, Mato Grosso com 14,8 mil toneladas e Mato Grosso do Sul com 11 mil toneladas.
Em maio de 2024, o Brasil exportou um total de 104,4 mil toneladas de carne suína, tanto in natura quanto processada, um incremento de 2,7% comparado ao mesmo mês do ano anterior. No entanto, apesar do aumento no volume exportado, a receita gerada foi de US$ 225,2 milhões em maio, uma queda de 10,4% em relação aos US$ 251,4 milhões gerados no mesmo período do ano passado.
De janeiro a maio de 2024, as exportações brasileiras de carne suína somaram 506,6 mil toneladas, um crescimento de 5,3% em comparação com as 481,1 mil toneladas do mesmo período em 2023. Apesar disso, a receita acumulada de US$ 1,064 bilhão nos primeiros cinco meses de 2024 foi 7,3% inferior aos US$ 1,149 bilhão do ano anterior.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, destaca a continuidade positiva das exportações, impulsionadas principalmente pela Ásia e América. A expectativa é que o desempenho deste ano possa ser equivalente ou superior ao de 2023, mesmo com a diversificação dos mercados importadores.
Embora a China continue sendo o maior comprador de carne suína brasileira, houve uma redução significativa nas importações, com uma queda de 36,7% em relação ao ano anterior. Por outro lado, as Filipinas, com um aumento de 84,8%, e outros países asiáticos como Singapura e Japão, mostraram um crescimento notável nas importações.
Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, salienta a evolução do fluxo de exportações para a Ásia e o retorno da Rússia como um dos importadores, o que reflete a adaptabilidade e o alcance crescente do mercado de exportação de carne suína brasileira.
Fonte: Jornal Razao
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