Vacina da Johnson é capaz de gerar anticorpos para Covid-19 em adultos
Dose única é capaz de induzir uma forte resposta imunológica em quase todos os participantes da pesquisa, que tinham 18 anos ou mais
A candidata à vacina contra a Covid-19 da Johnson e Johnson apresentou resultados promissores, que indicam eficácia para combater e impedir a infecção provocada pelo novo coronavírus em humanos.
As informações do estudo clínico foram divulgadas neste sábado (26) na plataforma científica medRxiv.
A pesquisa mostra que uma única dose da vacina é capaz de induzir a uma resposta de anticorpos neutralizantes forte “em quase todos os participantes com 18 anos ou mais. A vacina, inclusive, foi bem tolerada e não provocou reações adversas graves.
Ainda de acordo com o estudo, as respostas imunes foram semelhantes em todos os grupos etários estudados, incluindo os adultos com mais idade.
Nesta fase, a pesquisa clínica mira estudar a segurança e potencial de produzir anticorpos da vacina, com testes em doses única e dupla.
Nesta fase, a pesquisa clínica mira estudar a segurança e potencial de produzir anticorpos da vacina, com testes em doses única e dupla.
A dose única se mostrou suficiente uma vez que 99% dos participantes, entre 18 e 55 anos, desenvolveram anticorpos.
Além disso, 98% de todas as pessoas que participaram do teste apresentaram anticorpos neutralizantes contra o vírus que provoca a Covid no 29º dia pós-
Vacina da Johnson & Johnson terá testes no Brasil
A Johnson & Johnson anunciou na quarta-feira (23) o lançamento global da terceira fase de testes da sua candidata à vacina contra a Covid-19. Essa fase contará com 60 mil voluntários divididos em oito países, incluindo o Brasil.
Sete mil pessoas passarão pelo teste em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no dia 18 de agosto a realização do estudo clínico da Ad26.COV2.S no Brasil, como é chamada a vacina.
Segundo a agência, essa vacina é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus, que é capaz de codificar a proteína Spike do Sars-CoV-2. Diferentemente dos demais imunizantes contra a doença, é necessária apenas uma dose.
Os voluntários precisam ter mais de 18 anos e incluirá uma representação significativa de pessoas com mais de 60 anos com ou sem comorbidades.
O estudo será do tipo duplo-cego, em que metade dos participantes recebem placebo.
Além do Brasil, participarão do estudo a Argentina, o Chile, a Colômbia, o México, o Peru, a África do Sul e os Estados Unidos.
A empresa diz querer alcançar populações que foram desproporcionalmente impactadas pela pandemia.
“Nos Estados Unidos isso inclui uma representação significativa de participantes negros, hispânicos e latinos, índios americanos e nativos do Alasca.”